Greve na USP: bombas de gás, spray de pimenta e cacetadas de montão
Em sua coluna na edição desta segunda-feira, 15, do jornal Folha de S. Paulo, o jornalista Fernando de Barros e Silva critica o “comportamento autoritário de minoria de funcionários da USP”, em greve desde 5 de maio, que estaria intimidando colegas. Segundo ele, “grupelhos pautados por estupidez teórica e desprezo sistemático pelos direitos dos outros”. Para o jornalista, foi esse “fascismo de esquerda” o responsável pelo imbróglio da semana passada que levou à ocupação da USP pela PM, com bombas de gás, balas de borracha, spray de pimenta, escudos e, claro, cacetadas de montão. A versão de quem esteve na linha de fogo é outra. Caso do professor Pablo Ortellado. Em sua avaliação, “a situação é gravíssima”. Ele responsabiliza a reitora Suely Vilela, que teria autorizado uma “barbárie que atenta contra o diálogo, o bom senso e a liberdade de pensamento e ação”. De acordo com a reitoria da USP, está agendada para terça, 16, reunião de retomada das negociações entre a instituição, professo