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A estrela e a esperança

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Tive a sorte de conviver durante cerca de um ano no inicio da década de 1990 com o escritor e dramaturgo Plínio Marcos. O tarô era um assunto recorrente nas conversas que tivemos. Aliás, ele fez o que pode para me ensinar a ler esse oráculo misterioso. Ele ressaltava sempre que era um dos caminhos de autoconhecimento, jamais um sistema de adivinhação ou de previsão de futuro. Seria pretensão dizer que aprendi, mas lembro de algumas lições. Uma delas era sobre a esperança. Plínio dizia: “É a última que morre, mas quando morre, morremos com ela”. No baralho de Marselha, um dos mais antigos, a esperança é representada pela carta número 17, “A Estrela”. Ele gostava de temperar as conversas misturando historias do taro mitológico. No baralho mitológico, a carta da estrela se entrelaça a Pandora, que no mito grego abriu a caixa cheia de desgraças dada à humanidade por Zeus com a advertência de que nunca fosse aberta. Mas, além de linda, a jovem era, como toda mulher, muito curiosa e abr