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“Ralé é um filme sobre as minorias que reivindicam o direito de ser feliz”, diz Helena Ignez

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Carlos Minuano, para a revista Preview Era para ser um documentário, mas o filme Ralé se tornou outra coisa. “O momento atual transformou o rumo do roteiro e a ideia original” disse em entrevista à Revista PREVIEW a diretora Helena Ignez (Luz nas Trevas), que também atua no longa, ao lado do amigo, o músico Ney Matogrosso. O filme, de narrativa incomum, mistura xamanismo, gays e trans de todos os tipos, que se espalham de maneira, muitas vezes, desconexa nas várias camadas de Ralé. Mas ok, a ideia do longa realmente parece não ser mesmo a de explicar nada. No centro da história “muito louca” está a beberagem amazônica ayahuasca, chá alucinógeno usada em rituais indígenas e por grupos religiosos. Helena interpreta uma xamã que encontra um ex-­presidiário e viciado que se transforma ao conhecer a erva, personagem vivido por Ney Matogrosso.A inspiração para o filme, segundo a diretora, veio dos miseráveis da peça homônima do russo Maxim Gork (1868­ 1932). Ela conta ter ficado imp