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Mostrando postagens de maio, 2013

Quase parceiros

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Carlos Minuano Uma história pouco conhecida de Leminski é sobre sua 'quase' parceria na canção "Tô Tenso", dos irmãos Arrigo e Paulo Barnabé e Itamar Assumpção.  Paulo Barnabé conta que depois que se tornaram amigos em um boteco de Curitiba, e de se encontraram depois em shows e lançamentos de livros, ligou para o poeta em Curitiba para pedir uma ajuda.  "Estava escrevendo a música e passei a ele a letra, queria ela mais comprida", explica. Depois de uns dias Leminski mandou o complemento, que segundo Paulo Barnabé ficou muito bom. Mas o trecho acabou não sendo usado.  "Infelizmente eu perdi o papel. Naquela época não tinha internet, ficou difícil falar com ele sobre isso novamente, acabei deixando pra lá", justifica.  Outro lado de Leminski, desconhecido do grande público, é o período em que ele e a companheira, a poeta Alice Ruiz, escreveram roteiros de história em quadrinhos para a editora Grafipar de Curitiba.  Parte

Mais pop que "50 Tons de Cinza", livro apresenta Leminski complexo à geração do Facebook

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Carlos Minuano Do UOL, em São Paulo Feito raro num país que dá pouca bola à literatura, Paulo Leminski é pop. Morto em junho de 1989, aos 44 anos, os versos do escritor e jornalista paranaense circulam há décadas em agendas e cadernos de estudantes e, hoje, encontram terreno fértil também na internet, sobretudo em redes sociais como o Facebook. Um dos poemas mais populares na rede diz o seguinte: "Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além". E é para além do universo de citações fáceis - e muitas vezes descontextualizadas ou incorretas - que uma série de lançamentos e projetos futuros, incluindo livros, filmes, discos e site, pretende levar a obra do autor descrito por Caetano Veloso como "concretista beatnik", por Haroldo de Campos como "polilíngue paroquiano cósmico" ou simplesmente como "samurai malandro", por Leyla Perrone-Moisés. Recém-publicado pela Companhia das Letras, "Toda Poe

Conferência nos EUA sobre ciência psicodélica destaca uso da ayahuasca

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Carlos Minuano Do UOL, em São Paulo Chá ayahuasca [foto: Caio Guatelli/Folhapress] Ecstasy contra estresse pós-traumático, LSD para dor de cabeça, psilocibina no tratamento do tabagismo. Uma antiga utopia de hippies e alternativos sessentões se tornou realidade. Depois de décadas de perseguição, os alucinógenos estão na mira de cientistas do mundo do todo, interessados no possível potencial dessas substâncias para tratamentos diversos.  Esse novo cenário é o tema da segunda edição da conferênciaPsychedelic Science, que começou na quinta (18), em Oakland, na Califórnia, e termina nesta segunda (22). A conferência reúne mais de 100 dos principais pesquisadores de 13 países, que apresentarão as descobertas mais recentes sobre os benefícios e riscos de diferentes substâncias psicoativas, como ibogaína (que faz o usuário sonhar acordado), ketamina (anestésico veterinário) e maconha. As palestras e workshops deram destaque para estudos sobre o potencial terapêutico